A história da arquitetura dos prédios eclesiais no ocidente possui uma riqueza de estilos maravilhosa. Sua evolução tem a ver com o desenvolvimento de novos materiais e técnicas construtivas. Mas sua mudança também é diretamente influenciada pela concepção celebrativa de cada tempo.
O começo, ainda influenciado pelo modelo sinagogal, deu lugar às influências greco-romanas. Surgiu um estilo próprio chamado românico. A seguir, com o medievo e seu desenrolar veio o gótico.
A renascença invadiu as construções com características neoclássicas, segundo o critério da época. Um pouco mais e o barroco deu originalidade ao prédio eclesial já influenciado pelas determinações de Trento. Foi depois ao ápice do rococó para dar lugar ao romantismo da Europa pós revolução francesa.
A modernidade demorou a ser aceita nos padrões arquitetônicos eclesiásticos, e uma época neoclássica (oitocentista e novecentista) ainda dominou até que os padrões fossem rompidos na arte e depois na construção.
Chegamos aos nosso tempos indefinidos.
Qual arquitetura dar ao nosso espaço religioso? Que arte pode fazer superar a riqueza de uma história bimilenar e ainda nos surpreender?
Essa é a nossa pretensão e tarefa a realizar. Vamos conversar?
Mir